
Quem trabalha com avaliação de imóveis sabe que não existe rotina. Você pode estar sem nenhum trabalho em andamento e de repente surge um ou vários ao mesmo tempo. Por isso, temos que aproveitar as oportunidades.
Estava eu no escritório certo dia preparando um material quando, de repente, recebo a ligação de um cliente. Uma pessoa havia indicado o meu serviço. Ele precisava de uma avaliação em uma indústria em outro Estado. E tinha certa urgência!
De imediato, solicitei a documentação para poder elaborar o orçamento, o qual encaminhei o mais rápido possível. No dia seguinte, o cliente informa que meu orçamento fora aprovado. Agendamos a vistoria! Depois de alguns dias, peguei a estrada. Saí bem cedo de casa, pois seriam várias horas de viagem.
Era um sábado. Desde cedo, o sol forte. Dia lindo e a rodovia com bastante movimento. Uma boa música para curtir a viagem. Em meio ao trânsito pesado, eu dava uma espiada na paisagem: muito verde, flores, belezas naturais que encantam. Mas eu não podia tirar os meus olhos da estrada.
Enquanto dirigia, as emoções se misturavam: pensava na responsabilidade em avaliar um imóvel totalmente peculiar, em um lugar desconhecido e, ao mesmo tempo, a adrenalina e o prazer em dirigir, estar na estrada, passando por paisagens tão lindas.
Enfim, cheguei à cidade. Me dirigi diretamente ao escritório do meu amigo e parceiro de trabalho, a quem já havia pedido uma ajuda, afinal, ele conhecia bem a cidade. Fábio me aguardava com um delicioso café, biscoitos, salgados; uma recepção perfeita.
Enquanto tomávamos café, aproveitamos para organizar o roteiro de trabalho daquele dia. Fábio e eu olhamos os mapas, a documentação, fizemos levantamento de tudo que foi possível. Depois, imprimimos o roteiro e partimos para o local do imóvel para fazer a vistoria do imóvel.
O trabalho do perito avaliador é uma mistura de emoções. Começa desde o orçamento até a entrega do laudo técnico. É uma engrenagem. Sinto como se estivesse montando um quebra-cabeça: se alguma peça não se encaixar direito, o trabalho final não ficará bom. Talvez aí esteja o segredo deste ofício tão apaixonante.
E o final desta história? Eu conto nas próximas publicações. Vou mostrar a você os detalhes dessa vistoria e todo o trabalho envolvido! Fique atento!
Silmara Gottardi
Bom dia Simara, Como dia o ditado japonês ” Quem trabalha por prazer, ele não nunca trabalha”. Parabéns Professora Simara.
Junzi
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